sábado, 27 de dezembro de 2008

Adoro quando meto medo

Andava hoje de manhã na correria das compras. Tinha 40 minutos para ir ao supermercado,à praça e decidi que também tinha que ser hoje que estreava a lareira. Portanto, comprar lenha.
Estou a sair do Mini-Preço e oiço um carocho atrás de mim:
"tão querida, sim senhor"
Estava mesmo ao pé do meu carro, atiro as compras lá para dentro e desato a correr em direcção à praça.
O carocho, que já ía à frente, olha para mim, arregala os olhos e e desata também a correr.
Afinal? Não sou querida o suficiente que queiras arriscar ficar parado se começar a correr na tua direcção.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal: 30º à sombra

Este ano tive que passar a consoada fora da minha família. Foi o Natal com família de outros. Que não me dizem nada. Lamento, mas foi uma noite normal para mim. Por muito "ah que bom pelo menos vais para o calor", ou "fazes a troca de prendas depois", há momentos que, uma vez perdidos, são irrecuperáveis. 
Agora não me peçam para mudar o Natal de lugar. Nem me falem em trocas de prendas com estranhos, já que nem com amigos eu acho graça. 
O meu Natal é a minha família, por hipócrita que seja o esforço por nos darmos bem nesta altura, não me interessa. Se tudo o que tivermos for uma época por ano, seja. 
Não ligo a presentes, não ligo a festas se não tiver tido os teatrinhos das primas, as risotas, a cumplicidade de irmãs.
Neste dia 25 vim de observadora. Ver como é no outro lado do mundo com neve a fingir a enfeitar palmeiras de Natal ou pinheiros artificiais. 
Porque o meu Natal, esse, ficou em Lisboa.


domingo, 21 de dezembro de 2008

Olhem

Empandeirei o mac, foi o que aconteceu.
Mas consegui consertá-lo. O que prova não só que sou mesmo muito teimosa e forreta, mas também uma desenrasca porque quando quando fui averiguar à fnac e à apple o tempo que demoram os arranjos e os preços saí de lá correr e com os cabelos no ar. Vamos ver quanto tempo dura.

E neste contexto tive que reinstalar o Kanguru: o drama, o horror. Oiço de tudo lá nos call center (eu que me armo sempre de pachorra extra porque já trabalhei num) a partir do momento em que refiro que estou a utilizar um mac: 

"oh diabo..."
"pode aguardar só um momento?" vezes mil.
*suspiros* muitos

E há por fim os que, em desespero de causa, me desligam o telefone. 
Ligo de novo, já decorei as sequência de teclas a carregar para ir para a assistência técnica: 11612.
Atende a senhora, pede-me para aguardar quando: 
- menciono o mac
- digo que utilizo o tiger (os nossos sistemas operativos têm nomes felinos, ok?)
- digo qual o erro que me aparece.

Digo à senhora na máxima da minha calma que se quiser eu ligo de novo e tento falar com alguém que esteja mais à vontade, mas a pensar: esta gaja não percebe nada desta merda.

5 minutos depois tinha a net a bombar. Estava há 3 dias sem conseguir que alguém me ajudasse.
Ok, agora pede-me uma password que nunca tinha pedido. 
Whatever.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Uma bonita e pertinente analogia

Comer ananás faz-me aftas. Mas nem por isso deixo de o comer. 
Gosto muito, sabe-me bem e não penso que depois vou estar uns tempos sem ter prazer em comer mais nada.
Não chego a enjoar porque as aftas impedem-me de comer muito. Assim, quando tenho a boca curada, volto a comer ananás.
De todas as perguntas estúpidas que já me fizeram a bordo de um avião, resolvi destacar esta:

passageiro de ar preocupado:
- desculpe, mas posso tomar este comprimido? quer dizer, por causa da diferença de pressão não há problema?

eu, morta de riso, ponho o ar mais sério possível:
- a cápsula está em vácuo? Não? Então pode.




acerca da menina