sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Conversas de avião II

Passageira gorda de nacionalidade brasileira: - esta companhia tem algum lugar com mais espaço para pessoas obesas?
Hospedeira: temos uns lugares ótimos, cheios de espaço e super confortáveis em classe executiva.
Passageira gorda de nacionalidade brasileira sem querer dar parte fraca: - sei... E aqui em económica tem lugares especiais para que esses passageiros não fiquem apertados e incômodos?
Hospedeira: - tem, são estes mesmo. Para ficar com mais espaço basta comprar dois.

Conversas de avião I

Passageiro de nacionalidade brasileira: - tem coca zero?
Hospedeira: - não, desculpe mas acabou. Só normal.
Passageiro de nacionalidade brasileira repentinamente irritado: - 'tá e eu sou diabético, como é que eu faço?
Hospedeira: - pode beber água se quiser.
Passageiro de nacionalidade brasleira irritado e com beicinho: - me dá uma coca normal.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Conversas aos dois anos III

- "mãe, gelato moã à paia?"
- "não, na nossa praia não há gelado de morango, a mãe leva frutinha. "
- "putinha não, mãe."

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Conversas aos dois anos II

Fui ao banco depositar dinheiro, uma exigência para alguns vistos para os EUA
Simpático, o senhor ao balcão pergunta-lhe:
E tu? Também vais passear? Andar de avião?
Ela, indignada: não, a diana é muto bebézita! E o bião é muta porco...
Por esta sou culpada, digo-lhe que não pode ainda trabalhar no avião porque ainda é muito pequena e, sempre que chego de viagem, enfio-me na banheira explicando que o avião estava sujo...
Nada disto expliquei ao homem porque tinha toda a minha cara escarlate (couro cabeludo incluído) sorri apenas e saí de lá a correr.

Conversas aos dois anos I

Estávamos no barco, depois de um gelado em Belém, a caminho de casa. Um senhor idoso senta-se ao nosso lado.
Ela: mãe... Este quem é? - com o dedinho esticado praticamente dentro olho do homem
Eu altamente envergonhada e na esperança do senhor lhe acalmar a curiosidade com uma graça qualquer: é um senhor, vai para casa também.
O senhor continuou mudo e a olhar para os sapatos.
Ela: olá! - inclinada para baixo a espreitar descaradamente para ele.
A esta altura já estou morta de riso, há várias cabeças voltadas na nossa direcção até porque os decibéis que a voz desta criança atinge não costumam deixar ninguém indiferente, excepto quem quer mesmo ser deixado em paz. Era o caso do desgraçado se se sentou ao pé de nós.
Intrigada, pergunta-me: este não fala?

acerca da menina