quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Enchi um caderninho de sonhos

Ganhei este hábito porque são tantos os sonhos e tão reais e as sensações de "dejá vu" que decidi ir anotanto para ver se existe alguma relação. E existe sim, às vezes.
Hoje sonhei que estava na praia, e que a m me ligou, como faz muito, a perguntar se estava bom tempo, se dava para ir ter comigo. Eu respondo que sim, está calor e começo a dirigir-me para o nosso sítio. Por algum motivo eu estava ainda um bocadinho longe e fico de repente com a sensação que estava ali senão há vários dias, pelo menos desde a noite anterior. Olhei em volta e estavam umas pessoas demasiado junto a mim causando-me uma sensação de surpresa desagradável.
Começo a andar e o dia solarengo e azul começa a ficar negro. Ficou de noite, como num eclipse, o vento começa a soprar gelado e a areia a levantar e a formar círculos. subo umas escadas a correr e tento pegar na bicicleta. Não consigo abrir o cadeado, sinto-me a bloquear e em pânico.
Acordei com uma sms.
Parece que há alguém que me salva até dos pesadelos.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

coisas estupidas que me acontecem

Como partir em mil pedaços um prato que estou a lavar e cortar-me toda.
Das duas uma ou deixo de lavar loiça de manhã quando acordo porque, pelos vistos, venho com uma força sobrenatural ou compro loiça em aço.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Perai! Ha Dois!!


Oh meu deus, um mal nunca vem só: Jonathan Haagensen

Fofura

É que não aguento.

Tive de o publicar para poder vir sempre aqui olhar pra ele: Phellipe Haagensen.

Afinal, ainda nao sou um caso perdido.

Olha agora, por exemplo, não me apetecia estar sozinha.


os beijinhos da Jodie Foster não são repenicados, são como os daquelas tias com bigode... ou sem dentes? não sei bem.

domingo, 28 de outubro de 2007

Elas foram jantar ontem

Não pude ir, tinha trabalho. Fiquei triste. Tenho saudades delas, da histeria quando estamos juntas, de dizer obscenidades aos gritos e de fazer ainda pior se alguém nos está a ouvir ou a ver. De relembrar pela milésima vez as peripécias de muitas viagens e pelo mundo e pela vida que tivémos juntas.
Ainda hoje não sei bem o que fazer quando estou em casa nos dias em que haveria treino, nunca recuperei da vossa perda...
Foi por isso que enviei aquele mail, por despeito (vá sim, riam-se e fazam trocadilhos sobre como o despeito em mim é uma utopia, eu espero que párem de rir e gozar....). Doeu-me e senti como uma desconsideração. Não pude ficar calada. É que entretanto também perdi aquela coisa de olhar para algumas com aquela admiração incondicional. Sim, nós as mais novas sempre olhámos para vocês lá no alto com aquele medo de como seria no dia em que entrássemos na rítmica de grupo. Havia aí também uma certa autoridade que vos reconhecíamos e, ao crescer e evoluir transformámos isso em respeito, confiança, respeito, proximidade.
Já sei que estou a exagerar e que vão haver mais jantares, mas doeu.
Já disse que vos adoro?

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Obcessao

"Dark chocolate filled with a dark chocolate mousse", Lindt.

Creation 70% Chocolate Mousse: Characterized by a strong presence of
cacao with slight creaminess, Creations 70% Mousse offers a unique
contrast between the smooth filling and crisp, dark chocolate exterior.
The mousse acts as an extension of the chocolate, offering a smooth,
bittersweet experience.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

tenho saudades dele



coisa mais fofa...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

futebol

Eu entro em transe sempre que uma equipa de futebol sofre uma contrariedade qualquer e se começa logo a desculpar os jogadores pelas eventuais futuras incompetências e pela merda de jogo que se está mesmo a adivinhar. Desculpem lá, mas eles não ganham milhões?! Se não se justificam assim, então como? Ah porque está frio e os meninos estão longe de casa isto afecta o rendimento... foda-se!
Eu, tudo bem, com o devido reconhecimento da minha insignificância, cheguei a pagar para ir representar o meu país a fazer o meu desporto, para o qual também pagava numa colectividade, envergando as cores do clube e mais uma vez do país, em equipamento pago pelos meus pais e nunca me foi permitido queixar de menor rendimento devido a porra de mariquice de mau tempo ou má alimentação nenhuma!

Aproveitei o tema para dar largas ao meu melhor vernáculo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Top of the world

Há dias em que as coisas mais simples são a tradução da pura felicidade, como poder ir andar de bicicleta ao por do sol pela praia, aproveitando que está maré vazia porque, além de eu não ser grande espadalhão* a andar, a minha bicicleta não é todo-o-terreno. E sentir aquele cheiro a mar característico das nossas praias.
Ter o tempo todo do mundo, sem pressas, sem compromissos, sem ninguém à espera, sem esperar ninguém. Pode bem ser o paraíso.

*espadalhão é uma palavra que a minha mãe usa muito quando alguém quer mostrar mais capacidades do que aquelas que realmente tem. Não tenho a certeza da existência deste termo já que, como todas as mães, a minha tem tendência para inventar e reinventar a língua portuguesa. Usei o termo porque gosto da maneira como soa, quase como um palavrão.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Bolacha Maria

Comprei um pacote de propósito para dar a um cãozinho que vejo quase todos os dias.
Em vez disso, devorei as bolachas todas banhadas em leitinho.
Tenho 5 anos outra vez.
umpf.

sábado, 13 de outubro de 2007

domingo, 7 de outubro de 2007

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Friends


Tenho uma amiga que acha que sou a Pheebs.
Porque é que isso não me soa assim tão bem?

Luz


Quando vinha a entar em casa mesmo há bocadinho tinha uma luz laranja a sair de baixo da porta. Era o por do sol a transbordar p'la casa e janelas dentro. O céu e os vários estados entram-me pela casa e pelo espírito dentro. Também assisto a trovoadas.
Eu adoro esta casa. Não deixo de sentir uma certa nostalgia em deixá-la. Foi amor à primeira vista, desde o momento em que cá entrei quis ficar. Demorou um ano este namoro e agora já cá estou quase há dois.
Tem aquele desleixo de primeira casa: poucos (um) móveis, o sofá mais barato que havia, a televisão do quarto em casa dos pais, a aparelhagem de som que era do meu pai há 300 anos. Algumas coisas trouxe para os sentir perto de mim, para não me sentir completamente fora deles, para me sentir em casa. E tem a minha cara: sempre com vestígios de praia, nomeadamente areia; livros espalhados e amontoados por todos os lados; papelinhos de tudo e de nada sempre em cima das coisas; o frigorífico, que é mínimo, só tem quatro constantes: cerveja, chocolate preto, leite e queijo, por esta ordem.
Vou lembrar-me sempre dela.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A passos largos. Não sei pra onde.

acerca da menina