quarta-feira, 29 de agosto de 2007

So eu

O meu espectacular arroz branco estava ao lume quando me dirijo à WC. Acendo a luz e... FZZZ, BUM! A lâmpada explode e desfaz-se em faíscas e mil pedacos fumegantes em direcção à minha cabeça não fosse eu ter ficado especada na porta.
Resultado: o arroz salgadíssimo.
É por isso que detesto cozinhar.

Agora vou-me embora e não tenho tempo de comprar lâmpadas. Vou chegar sexta à noite e ter um ataque de nervos porque não vou ver um palmo quando entrar na casa de banho aflita para fazer xixi como sempre que chego a casa.

Birra

Não quero ir três dias pra fora, não queeeroooo! Nããããããoooooo!
Quero ficar aqui em casa sossegada sem ter que falar com ninguém, nem olhar, estar na minha vida, nos meus horários, dormir na minha cama. Não quero iiiiiirr...
chuif

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aposto sempre mal. Pelo menos é uma constante nesta relação feita de nada. Assim como o egoísmo; a aparente insensibilidade; o fingir que se passa por cima, que não dói.
Há coisas insolúveis entre nós.

sábado, 25 de agosto de 2007

Praias


Hoje fui "estrear" as praias urbanas da Costa, as que estão a ser recuperadas. Aquelas que guardo nas primeiras memórias que tenho de ir à praia. Ia muito com a minha avó durante o mês de Junho que eram as férias dela. Todos os dias me comprava um pirulito: uma espécie de rebuçado num palito que me cortava a língua toda ao fim de umas chupadelas de tão aguçado que ficava. Chegávamos de autocarro e, à saída esperávamos numas paragens que eu adorava porque tinham uns ferrinhos onde me empoleirava em cambalhotas sem fim. Estas paragens ainda hoje só funcionam na época balnear e eu já não me empoleiro lá porque ando de carro. E também porque já sou demasiado grande: bato com a cabeça no chão. Não experimentei, é só um feeling.
Tinha tantas saudades destas praias, já nem me lembrava do luxo de as ter.
E há também as de S. João. O cheiro daquelas praias traz-me as minhas primas e eu em pequenas. Horas sem fim sempre dentro de água e a brincar às esculturas na areia. As nossas mães preocupadas porque o mar ficava longe na maré vazia e tinham medo que nós nos perdêssemos. Foi lá que inventámos os sapinhos com fome... aquela careta que faço nas fotos? Vem daí! Há quatro ou cinco anos quando lá cheguei e vi a praia a um terço chorei de desgosto. Hoje estão a metade disso.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Palavrinha ao destino

Alôoo, eu não sou assim tão resistente nem senhora de tantos princípios. Portanto, dá pra não provocar?
Obrigada

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

7 Coisas

corre por aí o desafio de escrever sete factos casuais sobre a nossa vida e passar o desafio a outras sete pessoas. Eu só vou cumprir a primeira parte, que é esta:

1 - adoro tomar o pequeno almoço a ver desenhos animados;
2 - detesto ouvir "és especial" porque me soa sempre a prémio de consolação;
3 - a primeira coisa que faço quando acordo ainda é ir à procura dos óculos;
4 - não tenho o mínimo sentido de orientação: já dei comigo em alcácer do sal a caminho de óbidos (sendo que saí de almada...);
5 - a minha primeira reacção a um problema é sempre fugir a sete pés;
6 - não vivo sem praia... com areia!
7 - não sei fazer compras na zara, nem berska, nem em lojas com áreas superiores a 20 metros quadrados.

sábado, 18 de agosto de 2007

correr

Ir correr não só é um desafio físico como psicológico. Eu nem gosto muito de correr, mas uma miúda tem que manter algum físico.
Quando vou de manhã começo por ficar na ronha de propósito para ver se fica demasiado calor se for no verão, ou se chove se for inverno.
Lá me arrasto para fora da cama e sou assaltada por uma fome desmesurada que, a ser saciada, será impeditiva de ir então à corridinha.
Adio a fome e equipo-me.
Já na rua começa o cérebro a enviar mensagens pelo corpo: está muito calor, isto deve fazer mal; dói o joelho, se calhar é melhor parar; dói a cabeça, vamos parar?; dói o pé; as costas, o dedo mindinho... E não desisti até porque tenho aquela mariquice de colocar nos ténis e no IPOD e não quero baixar a média. Consegui com isto a improbabilidade de enganar o meu próprio cérebro.
A música nos ouvidos e na mente tem ainda o mérito de me distrair dos carros a buzinar e dos anormais que mandam bocas. Além de que me abstrai. É a minha forma de meditação.
Ultrapassados todos os obstáculos invade-me uma sensação de vitória e bem-estar que me acompanha ao longo do dia todo. Aconselho.

Bons momentos

ANA CAROLINA E SEU JORGE - É ISSO AI

Nao durmo

Estou acordada desde as 2 da manhã de hoje e ainda não tenho sono. Dormi uma média de 3 horas desde domingo. O que é que se passa? Que despertina é esta? Quem me conhece sabe que, se há coisa que eu faço e muito é dormir! É que tudo me dá sono: nervos, ansiedade, cansaço, frio, calor e até fome. Isto é o quê?...
Estou a ver se afogo a pica numa cerveja. Bela desculpa.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Kizomba

"Essa tem magia..."
"Essa tem romance, mas não quero abusar..."

Há coisa mais linda? E eu perdida de riso. Sem saber, mas já adivinhando que ia recorrer a esta imagem em dias sem tanta graça assim.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

"- Did you know. . . I hardly remembered you.
- Hardly remembered?
- I mean. . . I mean it's always the same. Each time I see you. You happen to me allover again."

(the age of innocence)

10 Filmes

Foi uma guerra fazer isto. Pensava eu que não tinha cultura cinematográfica suficiente para tal e agora tenho dezenas de títulos a competir na minha cabeça.
A repetição do meu querido Gael não é inocente (Amores Perros; Y tu Mamá También).



Amores Perros, Alejandro González IÑARRÍTU, 2000




Cidade de Deus, Fernando MEIRELLES, 2002




Snatch, Guy RITCHIE, 2000




The Piano, Jane CAMPION, 1993




Rei Leão, Walt DISNEY, 1994




Y Tu Mamá También, Alfonso CUARÓN, 2001




La Mala Educación, Pedro ALMODÓVAR, 2004




Nicotina, Hugo RODRÍGUEZ, 2003




Ocean’s Eleven, Steven SODERBERGH, 2001




Death Proof, Quentin TARANTINO, 2007

Puff Daddy Ft Keyshia Cole - Last night

yeah

sábado, 11 de agosto de 2007

Hoje apetecia-me

Chegar a casa e ter uma uma sopinha quente à espera. Aquele borburinho da famelga às turras, adivinho que o tema do dia de hoje será a eventual ou certa saída da minha irmã. Aquela cabecinha não pára: a praia, as amigas, as compras, os rapazes, os colares, as pulseiras, bikinis a condizer, a dieta interminável, o cabelo... ainda me lembro de como ser adolescente cansa. A piada é que também tenho que admitir que conviver com eles é de loucos!
Apetecia-me outra coisa hoje, que não isto: aqui e agora.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Sera mesmo necessario?

Planear o prórpio dia e o seguinte: não vá a noite prolongar-se. Ajustar os horários, preparar alguma coisa, não muita porque a experiência alia-se à preguiça, que é uma óptima conselheira em alguns casos porque aparece disfarcada de instinto. O banho na hora certa, a pele perfumada, o cabelo brilhante, aguentar a fome porque já está tudo combinado, pelo menos na minha cabeça.
Em casa, deslumbrante e esfomeada porque só apetecia um cineminha. Cansaço compreensível.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Vodacom Moçambique

África no seu melhor

sábado, 4 de agosto de 2007

TPM

É uma altura em que se pode confundir o estado dessa pessoa com o de alguém que sofre de distúrbios mentais ou personalidade múltipla. Vejamos:
À mínima coisa o humor muda para o oposto em que se estava. Telefonas a combinar seja o que for e cinco minutos depois já não te apetece fazer nada daquilo, tipo: quero ir e quero ficar. Se ainda não estavas de mau humor vais ficar porque só essa indecisão te vai irritar. Aí já estás transformada numa péssima companhia seja para quem for e até para ti mesma.
Vês um cão na rua e desatas a chorar porque na tua cabeça a infelicidade de todas as criaturas do mundo está ali espelhada e é culpa tua.
Também não tens forma de conter o mau feitio em relação àquelas pessoas que em situações normais ignoras e vais espalhando fel à tua passagem, lançando palavras que soam como dardos e assim aumentando a colecção de inimigos. Logo a seguir, pisas sem querer um bicho da conta e desatas a chorar outra vez.
No fim do dia, não sem teres gritado com a tua mãe ao telefone, dás conta daquela dorzinha quase imperceptível mas sempre presente e percebes a razão de todo aquele azedume. Que continua nos dias seguintes porque, apesar de já saberes o porquê, continuas sem o querer evitar.
E a vontade de comer coisas improváveis?
Falo como se fosse para outra mulher porque uma outra característica deste meu estado é justificá-lo como se fosse universal.
Este é o mundo maravilhoso das mulheres. Ok, talvez só o meu.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

De mal

Mas porque é que esses ignóbeis seres que foram eleitos para governar este país não páram de me vasculhar os bolsos? Porque é que me fazem sentir rancor contra o meu país que não tem culpa nenhuma? Ter vontade de emigrar cada vez que recebo mais uma carta da segurança social a pedir valores exorbitantes que já paguei e me foram arrancados e raspados até à última gota quando ainda estava a começar a vida profissional e precisava mais de ajuda do que de contribuir sei lá para o quê!!! E me fazem perder tempo precioso a justificar e a comprovar que JÁ PAGUEI! Preciso de odiar alguém, só não sei quem...

acerca da menina