sexta-feira, 30 de julho de 2010

20 semanas

Evito pessoas com quem não tenho grande confiança para lhes poupar o contrangimento da convivência no mesmo momento espacio-temporal com o meu colossal par de mamas.

Cabrona da obstetra que escreveu no livro que isto só insuflava até aos três meses. Temo que não hajam letras no abecedário suficientes para nomear as copas de que vou precisar.

Gosto especialmente das insónias diárias como prenúncio e castigo antecipado pelo que aí vem e que sempre disse que não aturava, fiel adepta que sou (era?) das oito a nove horas diárias de sono.

Ontem na ecografia uma pequena mãozinha deu "tchau" para a câmara, qual verdadeira artista de variedades, enquanto o cordão umbilical escondia o segredo bem guardado.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Contraluz

Sou exigente com o que é meu. Pode ser isso. Acredito que é sempre possível e obrigatório fazer melhor. Aflige-me a mediocridade porque ando sempre com um pé lá fora e gosto de me orgulhar da camisola que visto.
Do alto da minha ignorância cultural cinematográfica vou só falar do que senti:
Sentada no cinema a ver este filme senti-me subestimada. A história, por tomar o público por pouco perspicaz, (ou, ocorre-me agora, por insegurança de quem a editou) perde o ritmo e torna-se redundante. Nós já percebemos que os pontos convergem ali, escusam de nos mostrar o mesmo quatro vezes.

sábado, 24 de julho de 2010

De volta aos golfinhos chacinados no Japão:

segunda-feira, 12 de julho de 2010

17 semanas

Gosto da parte em que já posso fazer comparações entre cães e crianças sem ter que gramar o olhar reprovador das melhores mães do mundo a quem nem passa pela cabeça que as suas criatuas sobredotadas possam ter algo de canino.

E também tenho ordem para usar todo um mundo de material neste blogue. Por exemplo, tenho outra ideia para um negócio espetacular a médio prazo: churrasco de células estaminais.
Eu explico:
a preservação dos cordões umbilicais cheira a negócio da china por todo o lado e a toda a gente, pelo menos a mim, vá. É caro que chegue para enriquecer a curto prazo as empresas, mas não o suficiente para nós pais histéricos e mergulhados em hormonas - tudo bem, eu - não querer viver com a ideia que, por mil euros, não garantimos um possível tratamento para possíveis doenças graves.
Daí, a médio prazo, vamos saber se aquilo cura doenças ou não, mas para churrasco do bom eu diria que é garantido.

acerca da menina