sábado, 29 de setembro de 2007

Folga ao sabado

Tão boa, já não me lembrava como sabe bem.
Só 'tou um bocadinho triste porque estou há 30 minutos em frente à televisão e a tomar o pequeno-almoço sem desenhos animados... Já não dá? Lembro-me que ao fim de semana era dose reforçada, se calhar acordei muito tarde.
Vou ver este documentário sobre cataratas.
Tudo menos o mr. bean, que não suporto. Estou sempre desejosa que alguém lhe dê um tiro e acabe com aquela estupidez infinita.

Jantar com aqueles dois

Já tinha tantas saudades dela. Aquelas pessoas que nos lêem só na voz ao telefone.
Fomos jantar os três. Eles são um, apesar de cada personalidade ser vincada e forte, quando juntos funcionam como um. Ela diverte-se com as semelhanças entre a amiga e a cara-metade. Parece que está relacionado com o signo. Tenho que me render às evidências porque ontem por exemplo coincidia o mau feitio atroz. Mas com ela acalmamos, os dois, a sintonia é tanta.
As conversas ficam todas sem fim porque temos sempre muito que falar e pedir opiniões, que não nos damos ao trabalho de terminar os assuntos e atropelamo-nos trazendo outros temas à ribalta. Fica sempre aquele gosto de querer um bocadinho mais, mais tempo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O fim do verao na mercearia

Tudo bem, muito engraçado como a natureza produz as vitaminas que precisamos mais consoante as estações, mas não há nada mais deprimente do que o fim das frutas de Verão. Já nem falo dos caracóis e das sardinhas cuja falta me deprime, mas admito que é bom um intervalinho senão também enjoa.
Agora as uvas, o melão, a melancia, as cerejas, os morangos, figos, nêsperas - não me cansem, eu sei que algumas destas são da Primavera - é tanta a variedade que não há como enjoar, não estou preparada para me despedir! (não me cansem outra vez porque também não vou comprar coisas de estufa ao preço do ouro).
Pêros, pêras, laranjas e tangerinas. Tudo bem, a romã para dar uma corzinha. São óptimos, mas convenhamos, não são estonteantes.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

bio swatch

A minha prima: o buda. A outra prima: ainda não se sabe. O tempo a passar por mim...

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Almoçar sozinha, da nisto

Não adoro, mas também não evito nem me importo. Gosto de ir a cervejarias e a sítios típicos e, havendo essa hipótese, fico ao balcão. Foi o que fiz hoje e, o habitual, só homens lá sentados. Quando os olhares se tornam insuportáveis pego no telemóvel e finjo que estou a fazer qualquer coisa, se alguém telefona é a alegria.
Diverte-me a dúvida inicial dos empregados em vir logo anotar o meu pedido ou esperar para ver se tenho companhia. Quando peço uma imperial quebra-se logo o gelo. Hoje não, fui ignorada porque estava no Porto e lá as coisas têm outros nomes. Emendei a gaffe imediatamente e pedi um fino. Logo o sorriso cúmplice do empregado.
Nessa altura, sentou-se à minha frente, bem, mais ou menos porque o bacão era em forma de U, sentou-se na direcção do meu olhar o Galã. A sorrir e a fazer olhinhos. Estava só à espera de quando é que sacava do pente e compunha a brilhantina ali mesmo.
Quinze minutos depois de uma brilhante exibição de macho latino, que passou por falar em voz alta, palitar os dentes e soltar arrotos sonoros, não pude ignorar mais. Ponderei entre fazer as minhas habituais trombas, acompanhadas de sopros e expressivo revirar de olhos ou, atitude mais sensata, continuar a ignorar.
Foi então que decidi inovar: olhei o animal nos olhos e comecei a comer inteiros os pedaços de melão, sim, aturei o número até à sobremesa. Já com as lágrimas nos olhos com a vontade de rir, quase não via o efeito no meu alvo e assim era também a concentração para não me engasgar. Só foram precisos três nacos de melão: o outro ficou vermelho até às orelhas, pediu a conta e saiu. Nem café tomou!
Vale a pena acrescentar que todos os outros meus companheiros de balcão se aperceberam da cena e estavam a ponto de me aplaudir quando afugentei a personagem.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Eu já sabia que é verdade, que há livros que nos encontram a nós. Já me tinha acontecido e voltou a acontecer. Não vou partilhar convosco porque está longe de ser uma pérola da escrita. Ele foi o último em que peguei sem hesitar depois de ter passado duas ou três horas numa livraria que é uma coisa que adoro e já nem me lembrava de o fazer. Ainda no liceu, ia de propósito a Lisboa de barco e a pé até à Bertrand no Rossio e ficava lá, a ler, a passear pelas estantes, rodeada de livros. Muitas vezes não ia, nem fui, com intenção de comprar nada, mas a companhia daquelas histórias todas fazia e faz-me sentir bem. Tenho imensas conversas sem falar.
Este livro quis vir comigo, tinha coisas para me dizer, para me contar e mostrar. Tem frases que, por fazerem tanto sentido, ressoaram em todo o meu corpo: "não quero que me lamentes."

O Impossivel Acontece

Arrumei, quer dizer, organizei a confusão que é a minha contabilidade!
Estou a surtar, só pode.

domingo, 16 de setembro de 2007

O clima e eu

É engraçado como, até pode ser da minha cabeça mas, em várias situações, o tempo no meu habitat está mesmo sintonizado comigo. Acaba de cair uma carga de água inacreditável!
Falando em sintonia, Já é alguma coisa :)

Tudo ou nada?

Anos a fio a dar só um bocadinho: para me proteger, de nada claro porque é igual e da mesma forma frustrante.
Ou então, a dar tudo e sentir que ofereci um leitão a um vegetariano.
Cadê a sintonia? Aquela em que o contexto e o "aqui e agora" fazem todo o sentido?

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Vanessa da Mata Boa Sorte/ Good Luck - Clipe Original

Fez-me saudades do Rio. Merda.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Para rir

Cansada, fecho todas as janelinhas do msn pedindo desculpa e explicando que não estou com vontade de falar mais: "não, por nada, só estou com sono."
Toca o telefone:

" - Olá " - do outro lado da linha a medo
" - Olá " - resposta já meio a rosnar
" - Queres falar? "
" - Já o disse em português, posso repetir noutras línguas se te facilitar." - a prepotência a borbulhar...
" - olha eu sei o poder que as mulheres têm na sociedade e dominam os homens ", dispara ele numa tentativa desesperada de Filosofia barata numa não-conversa.
" - wow! de onde é que isso veio agora?! ", a cara contorcida, os olhos a fechar de impaciência.
" - só te quero mostrar quem eu sou, o que são os meus valores." - a vitimização consumada.
" - olha, parece que vou ficar sem rede. ", e desligo.

Moral da história: "sometimes life's a bitch, and so am I"

Esta foi provavelmente a conversa mais non-sense que já tive ao telefone. Já foi há uma semana. Creio que não voltarei a ter mais tesourinhos destes.

O meu Triatlo

BTT até à praia, nadar no oceano e, daqui a pouco, dançar até cair.

Renovada

Acho que exorcizei alguns demónios esta noite.
Acordei com as almofadas espalhadas pelo chão e ao contrário. Dei uma, talvez várias voltas de 180º e estava virada ao contrário na cama. Mesmo assim, soube logo que estava em casa.
Dormi muito, tudo seguidinho. Tão bom!

P. s: Sandálias vermelhas com apliques de rubis, safiras e diamantes guardadas por uma cobra venenosa, no Harrold's acho eu. Hot.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

isto foi ontem

Escrevi um texto que vou partilhar aqui com alguns, necessários, cortes.

(...) apoderou-se de mim. Sem avisar.
Em tudo errado e eu a deixar crescer, a alimentar. Tenho um íman para coisas sem futuro e com elevado grau de probabilidade de serem bem doentias. (...)
Adivinha-se o pior e eu continuo a avançar. Digo que não, mas é mentira.
Tenho dificuldade em controlar a mente quando o corpo entra em turbilhão. Sou dominada pela irracionalidade, não passo de um animal nesta fase. (...)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Dia Branco


Hoje caiu uma super neblina que veio subindo desde o mar.
Adoro estes dias assim brancos no verão. Parece que se está dentro de uma nuvem. Se não fica frio, adoro passá-los na praia. Parece que o tempo pára e estamos ali, isolados.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ensinou-me a resistir. Obrigou-me a lutar sempre, custe o que custar. Não me conformar. Pensar por mim, com a minha cabeça. Ver para além. Depender de mim, arregaçar as mangas e começar de novo se for preciso, as vezes que for preciso.
O feitiço virou-se contra ele, vezes sem conta e ainda hoje: discussões fenomenais porque, no fundo, somos iguais.
Eu e o meu pai.

Hoje fui deixá-lo no barco, carregadíssimo lá com as mercadorias dele porque teimou em não ir de carro porque gasta gasolina e demasiado dinheiro em parquímetro. Deixei-o na hora de calor, carregadíssimo, no barco. Custou-me horrrores.

acerca da menina