Não sou a mesma.
Dizem-me.
Sinto.
Mas sou. Sou a mesma de sempre: a querer o melhor, a tentar; armada em gigante que não sou; a querer fazer tudo sozinha e no fundo do coração a preferir ter alguém. A sofrer exageradamente com as pequenas falhas; com muito medo da merda que faço, que sempre fiz, afectar agora o meu pequeno milagre.
A querer que me larguem da mão, as pessoas, foda-se, vivam a vossa vida, tive uma filha, não contraí uma dívida eterna.
Já não consigo trazer, como trazia, tanta coisa ao colo. É a única diferença que vejo.
Epá, sim, e o soutien aumentou um número. Também vejo essa.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
A Diana
Adora cães, "Bo", como lhes chama. Salta para eles, deixa-se lamber e arranhar toda, mesmo quando são enormes e babosos. Estamos cheios de vontade de lhe arranjar um bo, mas eu esforço-me por racionalizar dizendo que também adora uvas e eu não vou plantar nenhuma videira.
Tem as pernas cheias de nódoas negras do muito que já gatinha para todo o lado e por cima de seja o que for que esteja atravessado no caminho.
Os dois dentinhos já fazem estragos.
Gosta de gritar.
Gosta de colo, dá beijinhos.
Tem cócegas nos pés e nas costas.
Gosta só de água do banho quentinho, na água fria do mar agarra-se ao meu pescoço com todas as forças.
Tem as pernas cheias de nódoas negras do muito que já gatinha para todo o lado e por cima de seja o que for que esteja atravessado no caminho.
Os dois dentinhos já fazem estragos.
Gosta de gritar.
Gosta de colo, dá beijinhos.
Tem cócegas nos pés e nas costas.
Gosta só de água do banho quentinho, na água fria do mar agarra-se ao meu pescoço com todas as forças.
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