Com a primeira filha descobri essa coisa do amor incondicional. Do medo. Da possibilidade de fazer merda em várias dimensões... Da culpa.
Com a segunda filha descubro que podia passar a vida inteira a produzir seres humanos. O prazer de ter a casa cheia de gritos e risos que saíram de dentro de nós é imenso. Apesar do caos.
Anseio por ver nascer também a amizade entre estas duas irmãs. Este será a minha herança para elas, espero. A amizade mais cúmplice e genuína que conheço.
domingo, 27 de julho de 2014
As partidas
A minha irmã é doze anos mais nova que eu. Parece que a estou a ver, pequenina, a chorar à janela ao colo da minha mãe porque eu ia sair. E eu, com o coração aos pedaços a fazer-me de forte e a pensar: tem de ser ela tem que se habituar.
Hoje, melhor, no dia 23 deste mês, foi ela que partiu, rumo a Berlim. Pela segunda vez. E esta coisa das partidas não se torna mais fácil, descubro finalmente. Não nos habituamos também. Dói sempre. Porque à segunda sabemos já o que iremos sentir, o que iremos perder, o quanto magoa a saudade. O skype ajuda, mas não se dão abraços, não se sente o toque e o calor da pele. Aqueles dias de férias nunca são suficientes, sabem sempre a pouco e passam a correr. Não dão para nada.
A minha irmã... Foi sempre a alegria da casa.
Volta rápido que precisamos de ti.
Hoje, melhor, no dia 23 deste mês, foi ela que partiu, rumo a Berlim. Pela segunda vez. E esta coisa das partidas não se torna mais fácil, descubro finalmente. Não nos habituamos também. Dói sempre. Porque à segunda sabemos já o que iremos sentir, o que iremos perder, o quanto magoa a saudade. O skype ajuda, mas não se dão abraços, não se sente o toque e o calor da pele. Aqueles dias de férias nunca são suficientes, sabem sempre a pouco e passam a correr. Não dão para nada.
A minha irmã... Foi sempre a alegria da casa.
Volta rápido que precisamos de ti.
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