quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal: 30º à sombra

Este ano tive que passar a consoada fora da minha família. Foi o Natal com família de outros. Que não me dizem nada. Lamento, mas foi uma noite normal para mim. Por muito "ah que bom pelo menos vais para o calor", ou "fazes a troca de prendas depois", há momentos que, uma vez perdidos, são irrecuperáveis. 
Agora não me peçam para mudar o Natal de lugar. Nem me falem em trocas de prendas com estranhos, já que nem com amigos eu acho graça. 
O meu Natal é a minha família, por hipócrita que seja o esforço por nos darmos bem nesta altura, não me interessa. Se tudo o que tivermos for uma época por ano, seja. 
Não ligo a presentes, não ligo a festas se não tiver tido os teatrinhos das primas, as risotas, a cumplicidade de irmãs.
Neste dia 25 vim de observadora. Ver como é no outro lado do mundo com neve a fingir a enfeitar palmeiras de Natal ou pinheiros artificiais. 
Porque o meu Natal, esse, ficou em Lisboa.


3 comentários:

Anabela Morais disse...

Adorei a forma como expressas algumas situaçoes e por aí diante.. Admiro a força que demonstraste em desviar tipos melgas


Continua!

Anónimo disse...

Não estiveste cá mas ligaste pouco antes de ir a desejar-nos um Bom Natal...não soubeste, mas estiveste na nossa consoada, lembrámo-nos em ti. Para além disso, estás sp sp connosco...moras num orgãozinho, vermelhinho, que anda toda a vida connosco......
Bj minha querida. Tudo de bom. Sempre.
Iolanda.

Anónimo disse...

Não estiveste cá mas ligaste pouco antes de ir a desejar-nos um Bom Natal...não soubeste, mas estiveste na nossa consoada, lembrámo-nos em ti. Para além disso, estás sp sp connosco...moras num orgãozinho, vermelhinho, que anda toda a vida connosco......
Bj minha querida. Tudo de bom. Sempre.
Iolanda.

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