Foi logo a seguir, dia 19. Descobri, entre muita coisa, que mesmo com contracções de dois em dois minutos, no interregno, arranjo ânimo para uma boa pegazinha de caras. Desta feita calhou à anestesista. Uma espanhola armada em gira a dizer que eu tinha cinco minutos para decidir se queria ou não epidural. Tão gira. Os cinco minutos dela duraram cinco horas. Porque sou uma gaja que pelos vistos dilata depressinha. Uma mãos largas e de resto também.
E depois as pessoas, as pessoas a visitar-me, as pessoas em cima das minhas mamas a querer ver se a bebé mamava bem, as pessoas e os palpites, as pessoas e a curiosidade, as pessoas a telefonar... O excesso de pessoas. Que continua porque é Natal, porque é novidade, porque sim.
De repente este blogue não me faz grande sentido como nada da minha vida até aqui. Está deslocado, é velho. Já não sinto ausências, sinto a melhor e mais enriquecedora presença que se pode imaginar. Na maternidade acordei de cinco em cinco minutos com saudades da minha D. Agora a 3D.
Dói-me o corpo se fico longe dela,
por isso vou voltar.
Até um dia destes.
Ou não.
2 comentários:
Muitos e muitos parabéns. Deixa isto, deixa-o descansar e depois volta. Quanto tiveres tempo para alguma coisa, vais ter muito sobre o que escrever, e vontade de o fazer. Agora que estás na minha fase...aguenta! Diz que esta fase do não dormir passa. Um dia, não sei quando.
Mais uma vez parabéns e aceita um beijo solidário.
Estás a descobrir o unico amor incondicional que existe!!!....
Ainda não te liguei por isso mesmo. Os primeiros tempos são para vocês e familia. e para os que não sabem esperar!!!!!!!....
quando acalmar quero conhecer a D...
Beijos grandes para as duas
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