Um aniversário é um carnaval, ir ao cinema é um carnaval, andar de avião é um carnaval. Mas no Natal eles decidiram que não dava para ser carnaval e então rodeiam-se de pinheiros artificiais, neve a fingir, gelo a fingir numa fácil e bonita alusão ao pólo norte, mas no verão e com quarenta graus à sombra. Isto com a mesma antecipação histérica e comercial do resto do mundo.
Fico contente porque é quase tão ridículo como as nossas dançarinas de samba escanzeladas e roxas do frio aos pulos em cima de camiões de fruta numa versão portuguesa do trio eléctrico: frio, triste e descabido.
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