quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

duas coisas:

1 - *Momix: ontem fui ver e adorei. Se puderem aproveitem. 
Para o (meu) pessoal da ginástica também serve de antevisão ao próximo esquema da Rítmica do ginásio clube do sul. Só que a imitação delas será mais reles, versão cú gordo a transbordar para fora dos limites do maillot.

2 - Batido de kiwi: não bebam, é nojento. Na verdade soou-me mal, mas como tenho a mania de provar tudo o que é esquisito... WRONG!

*Casino de Lisboa, Auditório dos Oceanos, até 16 de Março, 30 euros. Agora que vi o preço acho um exagero, eu fui à borliú.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

É oficial

Perdi o raio dos talheres.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

NHAM

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Só mais esta:

O lavatório.
Era uma vez uma linda casa de banho privada, feita à minha medida. O mais simples possível e com um lindo lavatório de linhas direitas e de pousar em cima da pedra, para não dar azo a grandes trabalheiras. 
No quinto dia de Dezembro encomendei esta peça, tão orgulhosa da minha escolha que até estava disposta a esperar três semanas por ela. Dia 10 de Janeiro soube que o lavatório escolhido tinha deixado de existir. "Foi descontinuado". 
Esperneei q.b., resgatei o sinal e fui encomendar noutra loja um outro lavatório do mesmo género. "Duas semanas", disseram-me. Na construção civil tudo demora, pelo menos, duas semanas se é que não temos imprevistos pelo meio como o Natal, a passagem de ano, Carnaval ou chuvas torrenciais. Estávamos a 16 de Janeiro. 
Hoje, dia 21 de Fevereiro, o lavatório ainda não chegou, aliás, veio um na semana passada mas chegou partido ao armazém. Está esgotado.
Por ironia, a WC está mesmo a minha cara: com um buraco ao centro onde falta a peça principal; à torneira da banheira falta uma peça qualquer e por isso não funciona e o chão tem uma mixórdia que borra os pés todos de quem lá entrar. Muito giro e tal, mas funcionar que é bom, nicles.

P.s: Para quem estiver a ponderar que andei este tempo todo sem banhinho, desenganem-se. Tenho outra, a Candy Shop, que funciona. 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

De todas as coisas significativas que perdi durante a mudança o que mais me está a intrigar são os talheres.
Como é que eu fui perder os talheres? 
Pode ser que ainda apareçam no meio dos livros, cds, produtos de casa de banho ou toalhas que são as únicas coisas que me falta arrumar. Aí deixa de ser intrigante para ser perturbador. Como é que a minha mente retorcida foi arranjar lógica para juntar talheres e gel de banho?
Vamos esperar pra ver.

Procuram-se Batman e Mickey

Todos os dias acordo num cenário tranquilo e idílico, campestre, em que se ouvem os passarinhos. Era isto mesmo que eu queria e sonhava e tudo correria bem se não fossem uns berros diários sempre por volta desta hora logo a seguir ao turbilhão do camião do lixo. Vou tentar recriar os quinze minutos de ruído matinal:

(o camião) bruáááá, braaaam, bruAAAAAAAm, BRUAAAAAAAM, STRAPAM PUM.

Alguns instantes depois:
-BAAAAAAAATMAN!!!!!
-MIIIIIIIIIIICKEY!!
Os gatos da minha vizinha. 
Eu acho que ela só os deixa andar à solta para ter motivos para berrar a manhã toda. É que, vamos lá ver, são gatos e só vêm quando e SE lhes apetecer. Eu vejo-os da janela, sempre do lado oposto onde ela anda à procura, tranquilos a esfregarem-se nas ervas ou a apanhar banhos de sol.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Ao meu lado mora uma velhinha já dos seus 70 anos.
Todos os dias a esta hora sai um outro velhinho da casa dela que acho que também é meu vizinho de cima. Não falha, parece um ritual. Sempre à mesma hora.
Pensar em cenas ilícitas entre velhinhos tem o seu quê de hilariante. 

Pessoas com cães

Acham gracinha a que eles roam algo insignificante como uma caixa de cartão e espalhem os pedaços desfeitos e ainda cheios de baba canina pela casa fora. Sorriem num misto de orgulho e pieguice total quando acordam de manhã com a respiração deles na cara, senão já com duas patas em cima dos lençóis lavados largando pelo e baba mais uma vez. Isto acontece ao cão menos baboso e mais escovado, nem vale a pena argumentar.
Programam a vida toda consoante os xixis da criatura. O momento alto do dia dos donos dos cães é durante o passeio quando os gajos lá fazem o favor de cagar.
E chamam-lhes o melhor amigo só porque têm uma festa pegada de saltos, olhos arregalados e brilhantes, língua de fora e outra vez mais saltos sempre que entram em casa nem que tenham saído só por dois segundos. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Ora bem, pessoas:

Resolvi recomeçar a escrever no dia em que tomei o primeiro banho de água quente nesta casa. Na verdade isso foi ontem, mas eu já não ligo a preciosismos. Não depois do vidraceiro esquizofrénico me ter levado duas semanas a colocar dois vidros e um espelho, que eram pra ser dois, mas ele partiu o maior apenas ao tirá-lo da carrinha. Não depois de ter entrado na minha casa e ter dado de caras com o brasileiro ajudante do esquizofrénico encostadíssimo às minhas paredes brancas imaculadas. É que o vidraceiro, não tendo mais ninguém, pediu ajuda a este senhor, que é barbeiro. Não depois de ter dito ao dito senhor que não podia ficar assim com o duche porque as duas portas não só não eram coincidentes como estavam tão tortas, mas tão tortas que a minha casa de banho parecia um quadro surrealista ou saída de um pesadelo qualquer. E ele, tremendo e gordo, a suar, leva as mãos à cabeça e exclama: isto é demais, vou-me embora. Estava lá há 5 minutos.
Tudo isto foram peanuts perto do problema de fuga total de gás criada por alguém irresponsável que me fez ter que desmontar a cozinha toda.
E agora encerro este capítulo porque já não há pachorra. 

acerca da menina