terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Ora bem, pessoas:

Resolvi recomeçar a escrever no dia em que tomei o primeiro banho de água quente nesta casa. Na verdade isso foi ontem, mas eu já não ligo a preciosismos. Não depois do vidraceiro esquizofrénico me ter levado duas semanas a colocar dois vidros e um espelho, que eram pra ser dois, mas ele partiu o maior apenas ao tirá-lo da carrinha. Não depois de ter entrado na minha casa e ter dado de caras com o brasileiro ajudante do esquizofrénico encostadíssimo às minhas paredes brancas imaculadas. É que o vidraceiro, não tendo mais ninguém, pediu ajuda a este senhor, que é barbeiro. Não depois de ter dito ao dito senhor que não podia ficar assim com o duche porque as duas portas não só não eram coincidentes como estavam tão tortas, mas tão tortas que a minha casa de banho parecia um quadro surrealista ou saída de um pesadelo qualquer. E ele, tremendo e gordo, a suar, leva as mãos à cabeça e exclama: isto é demais, vou-me embora. Estava lá há 5 minutos.
Tudo isto foram peanuts perto do problema de fuga total de gás criada por alguém irresponsável que me fez ter que desmontar a cozinha toda.
E agora encerro este capítulo porque já não há pachorra. 

1 comentário:

José Silva disse...

http://www.dvdpt.com/u/um_dia_a_casa_veio_abaixo.php.
Este filme já antigo convenceu-me a comprar o lar já todo remodelado, ainda que bem mais caro ;), ainda para mais, paciência para incompetentes é algo de que não padeço :)
Parabéns por mais uma inauguração ;)

acerca da menina