domingo, 14 de setembro de 2008

É o ciclo.

Primeiro deixas de poder estar sempre. Não estão habituados, amuam. Nó na garganta cada vez que dizes um não. É o início da formação da carapaça.
Depois habituam-se e começam a esquecer-se de te chamar e de te dar importância. Ligas, impões-te, fazes renascer a necessidade da tua presença. Partes as carapaças à martelada.
E começa de novo.

1 comentário:

Carina Oliveira disse...

Ui.
Acho que estou exactamente no mesmo ciclo do que tu.
Estou à espera que o tempo passe e me leve os sonhos que construí no ar...
E agora, sou apenas eu.
Aliás, sempre foi assim.

acerca da menina