Ainda nao cheguei a lisboa. Estou a meio caminho do que se possa chamar civilizacao. Quinze dias depois da desconstrucao daquilo a que posso chamar conforto, bens de primeira necessidade e bem estar.
Tive frio, senti cansaco, duvidei da possibilidade de aguentar o dia seguinte. Fiquei euforica pela possibilidade de um balde de agua quente para tomar banho. Achei nojentinho um buraco na areia para servir de WC e preferi o relento e as testemunhas ocasionais.
A cancao da montanha: lessam piriri ou la como cantava o Tula, nosso guia, e seu ajudantes: Sonam, Ram e Aitu. A confusao dos ginger tea, lemon, nepali, blac, milik tea, mint...
Sete quedas num dia, resmunguice e reconhecimento da fraqueza. Humildade que permitiu aceitar ajuda.
O nascer do sol na montanha, os enjoos no Annapurna Base Camp. A subida aos 4300 metros de altitude por casmurrice e consequente arrependimento pela camada de nervos na descida desajeitada. Sou a ausencia de intinto montanhes.
Andei de caiaque.
O bolo de chocolate feito em campismo selvagem pela equipa do Sam no mesmo dia do arroz de galinha acabada de matar a nossa frente.
Venci alguma coisa. Vejo que ainda me falta muito.
O nosso grupo de 11 onde consegui ser a unica a saber o que sao unhas de gel. Logo eu.
O meu livro de apontamentos esta vazio, gosto mais do blog, a quente.
Aproveito para estcrever nesta lentidao de internet que me permite demorar a acaeder a minha vida real e comecar o stress. Pouco, pois deixei essa vida real em boas maos.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Katmandu
Tao diferente, tao diferente
Que vi vacas na rua a andar no passeio no meio das pessoas e no primeiro segundo pensei: mas que grand anois gigante.
Que vi vacas na rua a andar no passeio no meio das pessoas e no primeiro segundo pensei: mas que grand anois gigante.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
VOU
Agora temos as depilações, os cabelos, as unhas e todo o respectivo material de apoio e manutenção que temos que acomodar algures nos 20kg de bagagem permitidos a menos que queiramos uma escandaleira em redor do nosso necessaire em pleno raioX.
Tenho medo de ter frio
Tenho medo de ficar doente
Tenho medo da comida
Sei que estou a exagerar.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Coisas estupidas que me acontecem IV
Entre milhares de coisas inúteis que nunca uso existem duas embalagens parecidas no meu necessaire: a água termal (Evian) e a água no mar (Iyomer) para o nariz quando entupido.
Já adivinharam? claro, Iyomer nas fuças. Com frequência.
O contrário só não acontece porque o borrifador da Evian não me cabe nas narinas.
sábado, 4 de outubro de 2008
Vizintrometido
Tenho um vizinho que é amigo de um amigo de uma amiga minha. Demasiado excitadinho para o meu gosto, hoje encontrou-me a caminho do meu jogging:
- olá! Vais correr? Eu também gosto, podíamos combinar...
- eu corro sozinha, prefiro.
- eu não te ia incomodar, ficava calado para não perder o fôlego e...
- a sério, mesmo que encontre um desconhecido mudo de direcção.
- no outro dia vi-te de bicicleta, gostas de andar? eu sei uns caminhos giríssimos para passeios, podíamos...
- olha, tudo o que me vires a fazer sozinha é por gosto, não por falta de companhia. Agora vou andando, adeus.
- tens visto o...
- vais calar-te ou deixo-te a falar sozinho e desato a correr?
- ahaha (riso forçado) És antipática.
- só nos meus dias bons.
E para castigo, ligo os fones e um engraçadinho qualquer consegue a proeza de me fazer ouvir a buzina do carro. O senão de levar a música alta nos ouvidos é que, quando oiço alguma coisa vinda do exterior, terá potência suficiente para me fazer saltar de susto. Claramente mais hilariante do ponto de vista do utilizador.
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