quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nós, mulheres.

Às compras.
Entramos na loja pela peça que nos chamou a atenção. Vemos a loja toda para não dar o braço a torcer àquele amor à primeira vista.
Pegamos nele, pode ser um vestido. Sentimos primeiro o toque para ver se o tecido nos agrada, ou se vai dar borboto ou se é uma dor de cabeça para passar a ferro. Nada disto nos vai demover a comprar o vestido, porque já estamos apaixonadas, mas é o reconhecer os seus eventuais defeitos para os perdoarmos de imediato ou qualidades que vão reforçar a ideia da compra.
Vamos experimentar. A demora é de pelo menos quarenta minutos porque analisamos de todos os ângulos e nas posições mais improváveis para ver se fica bem. Depois saímos da cabine e vemos no outro espelho que está mais longe e nos dá (tira!) a dimensão do nosso corpo. Só saímos de lá quando arranjamos pelo menos uma posição - em que nunca estamos na nossa vida normal porque ninguém fica parado de barriga encolhida e de perninha para o lado a vida toda - em que o trapo que nos assenta que nem uma luva.

Ou então acabámos de emagrecer 5kg, achamos que tudo fica maravilhoso e demoramos três minutos se chegarmos a experimentar. Aí compramos um "S" que nunca mais vai servir a não ser para assombrar o roupeiro o resto da vida.

2 comentários:

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