terça-feira, 19 de maio de 2009

A Difícil Arte de Ser Gajo

Ele é um cabelinho espetado, mas à régua: muito direito e num desalinho estudado.
A t-shirt colada ao tronco pequeno e a apertar os bracinhos curtos; as calças de fato de treino largas nas pernas que se adivinham de rã porque as mesmas calças são justas na cintura e no rabo. O suficiente para aquele ligeiro enfiamento pela nalga e formação uma* papinho na frente.
A coisa agrava-se se imaginarem tudo isto atarracado em 1,50m de pessoa. A minha maior dificuldade, além de não rir cada vez que ele se mexe é não o pisar porque nem distingo quando está sentado ou de pé.
Entra numa aula cheia de gajas que se juntam à terça-feira para dançar e onde ele onde é que se põe?
Muito macho, à frente de toda a gente, a dois passos do espelho, logo atrás do professor.
Erro crasso porque se a insignificância já era risível, à comparação da bomba dançante que é o nosso guru, torna-se quase digno de pena.
O quase é porque aquele 1,50m de pessoa acha-se o máximo. Caso contrário não abanava tanto os pequenos glúteos, rodando a pequena cintura de abelha e agitando muito os pequenos bracinhos curtos. Muito menos o faria com um risinho de prazer nos lábios e olhar matador para as colegas.

*deixei ficar esta gralha porque o que escrevi primeiro foi "pachachinha" em vez de papinho. Porque é o que parece, na verdade.

1 comentário:

Inês disse...

Ahah é exactamente isso.

acerca da menina