segunda-feira, 26 de novembro de 2007

crescida


Tenho muitas saudades de ti pequenina. Eras tão gira. A desenhar nos cantinhos da casa... A mãe: "mas que rabiscos são estes??"
A tua carinha marota de dois anos:"escadotes". Claro, como não?
A cantar aquela canção de Natal: "já nasceu o deus me livre, para o nosso beeeem" e tudo a chorar a rir.
A dizer: "um camito" (um bocadinho).
Vais deixando de ser a "pecanhicha".
A luta tornou-se de repente desigual, injusta tantas vezes, incompreensível na maioria. Crescer dói. A responsabilidade pesa. Aquilo que sempre desejaste e idealizaste para a tua idade adulta e independência afigura-se numa caminhada longa e cheia de espinhos. Mas é aí que também sentes o sabor das conquistas, do que te saiu do corpo e que valeu a pena. Porque vale sempre a pena desde que dês o teu melhor. Seja no que for. Essa é das poucas, senão a única, verdade que te posso garantir sem sombra de dúvidas.
Beijo irmã

3 comentários:

m disse...

lindooooooooooo

Inês disse...

Eheheh,adoro essa foto.
Obrigado por tudo irmã.

Anónimo disse...

Olha que coisa mais linda......ler isto fez-me tanto lembrar os meus tempos com a minha maninha.....ainda me lembro tão bem, da minha e da tua, mais pequeninas, aos saltinhos na ginástica. Tb tenho mtas saudades.
Obrigado por me fazeres recordar.
Bj enorme, Iolanda.

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