domingo, 8 de novembro de 2009
Banho turco ou a experiência mais próxima que já tive de uma cena de lesbianismo
Todas as viagens têm uma lição, como disse a minha companheira e eu acho que a que tiro desta é que o banhinho é uma coisa que a pessoa, a minha pessoa, prefere fazer sozinha. Ou pelo menos não com a ajuda de uma outra senhora de grandes seios velhotes e descaídos no meio de muitas outras senhoras desconhecidas todas de mamas de fora numa sala enorme húmida e quente.
As senhoras não falam inglês e vingam-se disso esfregando com muita força os corpinhos que lá lhes aparecem. As caras de poucos amigos contribuem para que mais ninguém abra a boca, além das próprias e em turco, estando pelo menos umas vinte mulheres semi nuas, a cozer ao vapor de olhos fechados, mudas e imóveis.
Foi assim uma mistura de orgia lésbica com câmara de gás.
Istambul - 2009
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3 comentários:
Imagino que a versão masculina também não seja agradável.
A imagem que descreves não anda muito longe... do paraíso! Se, em vez de "senhoras de grandes seios velhotes e descaídos no meio de muitas outras senhoras desconhecidas todas de mamas de fora numa sala enorme húmida e quente", estivessem senhoras de grandes seios firmes no meio de outras senhoras desconhecidas de mamas de fora numa sala enorme e húmida...
Mais: O que é que um homem pode pedir mais do que "umas vinte mulheres semi nuas, a cozer ao vapor de olhos fechados, mudas..."
A linha que separa o amor e o ódio é tão ténue quanto a que separa o Paraíso do Inferno... parece-me!
indeed!
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