Eu já sabia que é verdade, que há livros que nos encontram a nós. Já me tinha acontecido e voltou a acontecer. Não vou partilhar convosco porque está longe de ser uma pérola da escrita. Ele foi o último em que peguei sem hesitar depois de ter passado duas ou três horas numa livraria que é uma coisa que adoro e já nem me lembrava de o fazer. Ainda no liceu, ia de propósito a Lisboa de barco e a pé até à Bertrand no Rossio e ficava lá, a ler, a passear pelas estantes, rodeada de livros. Muitas vezes não ia, nem fui, com intenção de comprar nada, mas a companhia daquelas histórias todas fazia e faz-me sentir bem. Tenho imensas conversas sem falar.
Este livro quis vir comigo, tinha coisas para me dizer, para me contar e mostrar. Tem frases que, por fazerem tanto sentido, ressoaram em todo o meu corpo: "não quero que me lamentes."
2 comentários:
Adoras mesmo ler,irmã.
momentos deliciosos. e o cheiro da bertrand do chiado quando passas a porta... que bom encontrar respostas, quase sem querer
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